Reflexões

Vocação x Profissão






Já é tradição na Igreja do Brasil propor para agosto - mês vocacional- uma reflexão sobre o tema vocação, aquela palavrinha que responde uma das perguntas que todos nos fazemos quando jovens , ao olhar para o futuro: “o que eu quero ser e fazer da minha vida?”. Você deve estar lembrado que há tempos, nesta página, vimos trabalhando os diferentes aspectos da vida e da personalidade do ser humano, dificuldades, motivações, escolhas … Tudo está muito ligado ao nosso futuro. Embora vivamos cercados de fatos, notícias, que apregoam a nulidade da vida, nós continuaremos repetindo que ela é o valor mais precioso que Deus nos deu. Sendo assim, a pergunta é óbvia: o que queremos fazer com esta preciosidade? O Criador espera de cada um de nós uma resposta, porque todos somos seus vocacionados.
Somos seres inacabados
Vamos iniciar com a premissa que todos já conhecemos: ao vir ao mundo somos inacabados; porém, com muitos “ingredientes” em potencial para a formação da nossa personalidade. É bom lembrar que nada nos é dado de ‘mão beijada’; tudo é conquistado. Mas, é um lutar, uma busca cuja meta traz muita alegria e satisfação. Nesse trabalho de realização pessoal, vem nos ajudar dois elementos que fazem parte do processo: vocação e profissão. Para muitos, vocação e profissão são a mesma coisa. Na realidade, porém, elas têm conotações diferentes, também se há relação entre elas, às vezes até se juntam.
Características de cada uma
A vocação está na linha do ser. Ser o quê? Ser pai, ser mãe, ser religioso/a, sacerdote, assumir algum ministério para o bem da comunidade … É um chamado de Deus e uma resposta da pessoa, para um determinado ‘estado de vida’. Já a profissão está na linha do fazer. Fazer o quê? Fazer uma ação como professor, médico, agricultor, cientista, faxineiro, técnico etc. As profissões são muitíssimas, ao passo que as vocações, como estado de vida, são poucas. A vocação é um chamado de Deus para uma missão específica; é uma resposta pessoal consciente e livre. A profissão é uma atividade que a pessoa escolhe de acordo com as aptidões e possibilidades. A profissão é fonte de renda, de dignidade e que dá direito a uma aposentadoria. A vocação é doação gratuita e permanente. A profissão não é única; a pessoa pode ter mais do que uma e pode também mudar quando não estiver satisfeita. A vocação é única e definitiva. Na profissão se trabalha determinadas horas; na vocação, a dedicação é de 24 horas por dia, como acontece com pai, mãe, padre, pastor, religioso … Porém, ambas precisam de muita dedicação e amor. Trabalhar só pelo dinheiro pode até trazer muito sucesso, mas no fundo fica o vazio. A pessoa que descobre a sua vocação e consegue fazer uma escolha certa da profissão é uma pessoa feliz, realizada. Muitas vezes vemos pessoas bem sucedidas profissionalmente, mas não satisfeitas. De repente percebem que o que lhes falta é uma vocação, um estado de vida estável. Neste caso a realização se torna completa.
Nas próximas edições desenvolveremos mais a fundo o tema vocação. Todos somos vocacionados, chamados a dar nossa resposta quanto à nossa vida.
Para refletir:
1. Se de fato acreditamos que a vida é um presente que recebemos do Criador, que atitudes devemos ter em relação a ela no nosso dia a dia?
2. Ser um vocacionado é uma predileção de Deus que chama, que escolhe. Como deverá ser a nossa resposta?
Fonte:Missionários da Consolata


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Jovens viciados em Internet correm mais risco de ter depressão E-mail
Escrito por Roberto Soares   
Sáb, 07 de Agosto de 2010 10:27
Os adolescentes "viciados" em Internet têm mais que o dobro de chances de sofrer depressão do que aqueles que navegam na rede de forma mais controlada, revelou um estudo divulgado nesta segunda-feira nos Estados Unidos.
De acordo com o estudo publicado no Archives of Pedriatic and Adolescent Medicine, 1.041 adolescentes de Guangzhou, no sudeste da China, preencheram um questionário para identificar se acessavam a Internet de forma patológica e se sofriam de ansiedade e depressão.
A grande maioria dos adolescentes --mais de 940-- utilizava a Internet corretamente, mas 62 (6,2%) foram classificados como internautas moderadamente patológicos, e 2 (0,2%) como "severamente patológicos".
Nove meses depois, a condição psicológica dos adolescentes voltou a ser avaliada e os pesquisadores descobriram que os estudantes que usavam a Internet descontrolada ou irracionalmente tinham uma propensão duas vezes e meia maior de desenvolver uma depressão do que aqueles que acessavam a rede de maneira moderada.
Fonte: Joanl o Povo